quarta-feira, 13 de maio de 2009
A Transfiguração – Mateus 17:1-5
A história da transfiguração é contada nos três Evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas). O relato de Marcos é o mesmo de Mateus, todavia, Lucas acrescenta alguns detalhes que não são encontrados nos outros dois Evangelhos. Esse acontecimento narra o momento em que três discípulos (Pedro, Tiago e João) tiveram uma experiência única e sobrenatural ao subirem juntamente com Jesus a um monte. Sabemos que Jesus possuía doze discípulos, homens que foram escolhidos pelo Mestre para seguí-lo durante o período do seu ministério. Porém, nesse episódio Jesus convida apenas três para acompanhá-lo.
O verso 1 diz que Jesus tomou consigo a Pedro, Tiago e João e os conduziu em particular a um alto monte. Segundo a tradição, eles foram ao monte Tabor, que ficava 17 km a oeste do Mar da Galiléia, e a 575 metros acima do nível do mar. A planície que cerca o Monte Tabor é o vale de Jizreel, também conhecida como planície de Asdraelon. Ao chegarem no cume do monte Jesus se revela para eles de uma forma nunca vista antes. O Senhor transfigurou-se diante deles; o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. Fisicamente, Jesus tinha todas as características de um homem; espiritualmente, Ele compartilhava da natureza de Deus. Na transfiguração, a sua glória interna tornou-se visível externamente e os três discípulos presenciaram esse acontecimento glorioso e marcante. Depois que Jesus se transfigura, acontece algo inesperado, Moisés e Elias aparecem falando com Ele. Moisés representando a Lei e Elias os Profetas. Lucas escreveu no Evangelho que eles falavam com Jesus acerca da sua morte, a qual havia de cumprir-se em Jerusalém e que os discípulos estavam cheios de sono, mas que acordaram quando Moisés e Elias falavam com Jesus. O propósito da aparição não era outro senão consolar Jesus, pois os acontecimentos que o aguardavam eram extremamente angustiantes.
No verso 4 podemos ver a reação de Pedro ao vislumbrar essa cena sobrenatural. Ele toma a palavra e diz a Jesus: Senhor, é bom estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos(cabanas), um para ti, um para Moisés, e um para Elias. Pedro ficou tão maravilhado com essa experiência, que nem queria mais descer do monte. Eu gostaria de comparar a reação de Pedro, com as reações de muitos crentes quando estão na igreja durante o momento do culto. Existem cristãos que são como Pedro, quando estão na igreja se sentem tão bem, que se desligam de tudo que é natural e terreno, e só querem adorar ao Senhor e contemplar a sua glória. De fato, é bom demais estar na casa de Deus, no seu santuário. Davi no Salmos 27:4-5 disse: Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei; que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor e inquirir no seu templo. Porque no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no oculto do seu tabernáculo me esconderá; pôr-me-á sobre uma rocha. Essas são as palavras de um homem que amava habitar na casa do Senhor. Ele mesmo declarou isso no Salmos 26:8; Senhor, eu tenho amado a habitação da tua casa e o lugar onde permanece a tua glória.
Em contrapartida, existem pessoas que não se sentem bem na casa de Deus. Pessoas que vão aos cultos por não terem um lugar melhor para irem. E quando vão, ficam contando os minutos para o culto acabar. Ficar alguns minutos na igreja acaba sendo um peso e um programa não muito interessante. O que mais me chama atenção na atitude de Pedro, é que ele estava disposto a abrir mão de tudo para ficar no cume do monte, até cabanas ele queria armar, pois nada era mais importante para ele naquele momento do que estar contemplando a glória do Senhor.
Que o desejo do seu coração seja de habitar sempre na casa do Senhor, no lugar onde a Glória de Deus permanece.
Fica na paz!!
Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 10/05/2009
Pr Diogo Lózer
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Realmente não há nada melhor do que estar na casa de Deus adorando seu santo nome.
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